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quarta-feira, 9 de junho de 2010

Storytelling: Evolução, Novas Tecnologias, e Mídia.

Autor: Adenil Alfeu Domingos.

Aluno: André Luiz da Silva Vasconcelos.

O objetivo deste artigo é conceituar storytelling relacionado as novas tecnologias e a mídia. Storytelling é conceituado no texto como o ato de narrar a vida, contar e inventar histórias que acompanha o homem desde os primórdios da humanidade muito antes da conquista da fala, sendo contenplada a partir dos primeiros desenhos feitos nas paredes das cavernas primitivas.


Já nos dias atuais, o Storytelling adquiriu outros patamares, com o advento das novas tecnologias da informação, e com o desenvolvimento da sociedade do consumo, e do capitalismo. Hoje, contar histórias não tem como objetivo principal apenas o ato de narrar a vida e passar conhecimento. Na verdade o storytelling evoluiu para se tornar poderosa arma de publicidade, marketing pessual e politico, e integração entre pessoas de vários costumes e ideologias diferentes. E isso se deu principalmente pela criação da World Wide Web.

"É certo que, na Internet, não há mais a necessidade da presença física do contador das histórias, mas existe, sim, a garantia da existência de um espaço para o existir do narrador e do narratário. Assim, as narrativas ganharam, graças às novas tecnologias, um meio de transporte de idéias que substitui a simples conversa do cotidiano entre um enunciador e seu enunciatário. Estamos na era do word wide web." 

Desse modo, já se pensa a mídia hoje como um ecossistema, e não mais no velho modelo de mídia de massa de emissor e receptor. Hoje tudo está em rede, interligado e as informações desprendem-se do sujeito narrador para se tornar um produto do homem na era do ciberespaço e da tecnologia inteligente. As narrativas on-line e os hipertextos estão retirando da sociedade a idéia de autoria narradora, sendo que o storytelling se produz infinitamente, crescendo a cada contribuição dada pelos diversos usuários da rede mundial de computadores.

Adenil prossegue apontando o poder das novas midias não apenas no processo de storytelling, mas tambem nas nossas vidas como um todo ao dizer: 

"McLuham, nesse artigo, procurou demonstrar o poder hipnótico das novas mídias eletrônicas. Para ele assim como somos inconscientes da natureza das novas formas eletrônicas, também somos manipulados por elas”. Ou seja, somos criador e criatura das nossas próprias criações. Desse modo, hoje, os homens se encontram intimamente interconectados pela ação das novas tecnologias. Essas conexões são tão profundas que não é possível isolar a alma individual da alma coletiva. É o que provam nossas conquistas científicas que são uma espécie de supra-sumo do pensamento humano e não o produto de uma individualidade, ou seja, pela tenacidade, mas sim, é um processo simpático, praticamente consensual."

O artigo também ressalta que na verdade, o storytelling não deixa de ser mais um produto de consumo, como qualquer outro, principalmente quando midiado por empresas de comunicação. Sua alma não está a procura de outro mundo além deste, pois ele está apegado ao consumismo, aos prazeres, desejos e paixões da vida terrena.

Por fim, conclui-se que as mídias digitais estão, transformando o modo de narrar, a montagem e a seqüencialidade das cenas, a temporalidade com a idéia de tempo real, as novas possibilidades de desterritorialização impondo novos conceitos de espaço e tempo. Por causa dessa facilidade em criar narrativas e disseminá-las, nunca a narrativa conheceu tantos meios de produção, suportes de fixação e canais para divulgação tão eficazes como na presente era da tecnologia inteligente.

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