segunda-feira, 28 de junho de 2010
Certificador de Credibilidade na Web
Cíntia Carvalho; Géssica Fernandes - Centro Universitário Feevale
Rodrigo Carvalho Silveira - 4º RP - noturno
Estamos falando de reputação. Na vigência capitalista, o universo das organizações e seu diálogo central com a sociedade, por meio das novas tecnologias. A maneira como as empresas operam no ambiente virtual envolve a tríade imagem-identidade-reputação, cujo ponto de equilíbrio já conhecemos. Porém, é necessário agora encontrá-lo em um novo meio informacional – de interações imediatistas, transparentes e potencialmente arriscadas –, a Web.
Não é tão fácil quanto possa parecer alinhar a conduta moral da organização ao ciberespaço. Podemos associar, sem neutralizar suas diferenças, o termo ‘credibilidade’ ao âmbito da ‘reputação’. Dessa forma, e nesse contexto, veríamos um modelo de reputação prática, onde suas ações são constantemente testadas e avaliadas pelo interlocutor. Este ganhou imenso poder, principalmente pela capacidade de multiplicar sua opinião, utilizando-se da exposição em larga escala possibilitada pela web.
Leia mais.
“Música e cibercultura”
Aluna: Flávia Obara Kai
PLATAFORMAS DE MÚSICA ONLINE – Práticas de comunicação e consumo através dos perfis
quarta-feira, 16 de junho de 2010
“A ‘geração podcasting’ e os novos usos do rádio na sociedade do espetáculo e do entretenimento”
Videotrash: o youtube e a cultura do “spoof” na internet
FELINTO, Erick
Resenha: Fabiana Regina Simões
Postado por: Paulo Vitor Targa (o que um amigo não faz por um "ser 1.0", né?)
Felinto discute no artigo Videotrash: o youtube e a cultura do “spoof” na internet sobre o “lixo digital” que é produzido constantemente com a expansão exponencial da internet, ponderando que não há mais como controlar o que é veiculado e postado, principalmente pelo canal de vídeos youtube.
O autor se indigna com a quantidade de vídeos encontrados nesta ferramenta como vídeos pessoais, produções independentes, sem a exploração de conteúdo com teor informativo e formativo, que contribuem de alguma maneira para o crescimento pessoal.
quarta-feira, 9 de junho de 2010
Storytelling: Evolução, Novas Tecnologias, e Mídia.
terça-feira, 8 de junho de 2010
"O uso das tecnologias informacionais digitais pelas operadoras de telefonia móvel celular na relação estratégica com o seu público consumidor"
Resenha de Juliana Pereira
Nas lojas físicas, foram entrevistados 48 homens e 48 mulheres que indicaram sua preferência pelos métodos mais tradicionais de acesso. De 96 pessoas, 58,5% respondeu que o canal preferido para acessar o SAC são as próprias lojas físicas das operadoras; 27% respondeu que prefere o telefone para acessar o SAC e apenas 14,5% prefere a Internet como meio de acesso ao SAC das operadoras. Percebe-se, portanto, que os clientes de todas as lojas e operadoras preferem acessar os SAC’s a partir das lojas físicas, depois por telefone e por último pela Internet. Entretanto, essa característica pode não ser por opção do usuário, uma vez que, como foi comprovado nas simulações realizadas, a Internet é subutilizada pela maioria das operadoras que não respondem às solicitações dos clientes que entram em contato por esse canal de atendimento.
Foram feitas simulações na Internet em cada uma das categorias de motivos disponibilizados pelos sites das empresas: reclamações, sugestões, informações, dúvidas, elogios, dentre outras, e o resultado da sondagem leva a crer que as operadoras, em geral, não dão muita importância a esse canal de relacionamento.
O portal da OI disponibiliza na área de atendimento duas categorias de mensagens: crítica/sugestão e dúvidas. Foi enviada uma crítica em 1º de maio de 2007 e, em seguida, foi recebida uma mensagem de falha na caixa-postal, ou seja, a mensagem nem sequer chegou ao atendimento da empresa. Naquele mesmo dia, também foi enviada uma sugestão e, novamente, foi recebida uma mensagem de falha. Também foi enviada uma dúvida que foi respondida dois dias depois e, após sanada a dúvida, foi enviada uma mensagem no dia seguinte dizendo que a operadora estava trabalhando para responder o email: atitude desconexa, já que a operadora já havia respondido a dúvida. Fica evidente, nesse caso, o controle ineficiente no atendimento via email por parte da operadora.
Quanto a TIM, a operadora disponibiliza no seu atendimento via Internet cinco categorias de mensagens: reclamação, solicitação, sugestão, dúvidas e elogio. Além disso, oferece a escolha de como o usuário prefere receber o feedback, se por e-mail, telefone ou correios. No mesmo dia em que foram feitas as simulações no portal da OI - assim como as de todas as outras operadoras na Internet (1º de maio de 2007) – foi enviada para a TIM uma dúvida, solicitando feedback por telefone e e-mail, porém não houve resposta, mesmo dois anos depois. O mesmo ocorreu quando foi enviada uma sugestão e um elogio. Já quanto ao envio de solicitação e reclamação, ambas foram respondidas com dizeres vagos e tardiamente, evidenciando falta de comunicação e controle efetivo dos emails por parte da operadora.
Pode-se dizer, portanto, que das quatro operadoras pesquisadas, a única operadora a utilizar o canal de atendimento Internet a contento é a VIVO, pois, uma das características do público que utiliza esse tipo de ferramenta (os meios digitais) para realizar suas relações pessoais ou comerciais busca agilidade, velocidade e interação no processo comunicativo, e a VIVO foi a única operadora que respondeu às mensagens no mesmo dia e em menos de duas horas depois do envio, mesmo estando em pleno feriado nacional (terça-feira, 1º de maio - Dia do Trabalhador).
Nota-se que as operadoras de telefonia móvel celular instaladas em Salvador/BA ainda utilizam mal as tecnologias informacionais digitais na relação com os seus públicos, a partir dos SAC’s, principalmente considerando o potencial desses dispositivos, que permitem um nível de interação muito mais elevado, com baixíssimos custos, e feedback em tempo real.
Apesar de existirem algumas semelhanças nas estratégias de abordagem e segmentação de clientes no serviço de atendimento das operadoras, a partir dos seus sites na Internet, não pode-se dizer que há uma padronização, pois as semelhanças se resumem a apenas alguns itens do composto informacional que formata o canal de relacionamento. Entre os itens semelhantes estão o tratamento diferenciado a pessoas físicas e jurídicas, aos clientes pré-pagos e pós-pagos e a disposição dos serviços na estrutura dos sites e dos formulários.
As três operadoras, CLARO, TIM e OI, utilizam o filtro: pessoa física (indivíduo) / pessoa jurídica (empresas), num primeiro nível de segmentação. A VIVO utiliza esse filtro num segundo nível, em primeiro ela utiliza o filtro: cliente / nãocliente, também utilizado pela TIM em terceiro nível. Todas também utilizam o filtro pré-pago e pós-pago entre as pessoas físicas, mas só a VIVO coloca esse filtro de forma mais explícita, os outros fazem de forma velada, no meio dos formulários, em campos discretos, sem grandes destaques. A forma com que os elementos estão dispostos permite o estabelecimento de relações diferenciadas entre a operadora e o usuário do sistema.
É importante chamar atenção para o fato de que apesar das quatro operadoras estruturarem seu atendimento de forma semelhante, com serviços on-line (de autoatendimento) e serviços solicitados por e-mail, via formulário, a forma como estabelecem a relação com o internauta é totalmente diferenciada, ou seja, os níveis de relação estabelecidos, a partir da segmentação do perfil do cliente e do atendimento, são bem distintos.
É importante ressaltar que empresas que desenvolvem suas bases nas tecnologias digitais, como as de telefonia móvel celular, não podem prescindir de estar “antenadas” com as novas tendências e os novos consumidores e tentarem, de alguma forma, atender as suas demandas.
A solução dessa questão está no uso estratégico das relações públicas nas relações dessas organizações com o seu público usuário (cliente/consumidor) e na formação e qualificação adequada dos gestores desses processos. A partir do momento que a gestão dos relacionamentos estiverem, estrategicamente, nas mãos de profissionais formados e qualificados para desenvolver planejamentos específicos de relacionamentos com os públicos prioritários da organização, todo o avanço pretendido poderá ser alcançado.
“Check!” A comunicação nas organizações em tempos de paradoxos.
Identidades, velocidade, volatilidade e consumo autoral
Por: Nayara Rodrigues de Mello
O mundo atual se vê envolto em mudanças constantes, dado os avanços tecnológicos responsáveis por derrubar barreiras geográficas resultando numa universalização das coisas tais como as conhecíamos.
A comunicação se dá em tempo real, a transmissão de mensagens é feita de modo rápido e eficaz, por isso torna- se de extrema importância a manutenção dos relacionamentos que acabam por tomar novas formas devido à incorporação dessas novas possibilidades culturais.
Os públicos se apresentam cada vez mais exigentes e atuantes, o que resulta em organizações cada vez mais preocupadas em alcançar as aspirações destes. Essa velocidade de informação pode ser vista pelo número crescente de usuários da web, pelo crescimento constante das chamadas redes sociais, pela criação de novos blogs, pela participação voluntária em sites do tipo 'wiki.'
Resta a estas "velhas" organizações se adaptarem a este novo cenário informatizado, garantindo a manutenção permanente da confiança dos públicos, que cada vez mais se vem desconfiados.
Para isso devem rever os seus conceitos e trabalhar de forma aberta e dinâmica, garantindo a participação deste novo consumidor. A comunicação toma pra si o papel fundamental de construtora de negócios nessa nova realidade, estabelecendo a relação entre as empresas e o público.
quarta-feira, 2 de junho de 2010
A ‘ouvidoria’ virtual como [nova] modalidade comunicacional nos sites/portais das universidades da Região Metropolitana de Porto Alegre/RS
Prof.ª Dr.ª Cleusa Maria Andrade SCROFERNEKER (orientadora)
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Porto Alegre, RS
Resenha por Carlos Affonso S. Salles
O artigo propõe uma análise referente ao uso de canais de comunicação virtual por parte de cinco universidades de Porto Alegre, principalmente no sentido da existência de auditorias virtuais, como uma ferramenta de fomento à participação e interação com os públicos das instituições.
Destaca-se que, as análises realizadas sobre a homepages das instituições, recaem principalmente sobre os aspectos descritos na tabela abaixo (clique na imagem para ampliar):
Essa constatação não foi estendida a todas as instituições, contudo, notou-se que os canais das demais atuavam como pseudo-auditarias apenas como repasse de informações, queixas, reclamações e sugestões, não caracterizando uma ouvidoria que fomentasse uma mudança de postura dentro das universidades ou dos públicos.
Sendo assim, a principal abordagem do artigo busca evidenciar a inexistência da comunicação plena entre instituições de ensino superior (IES) e seus públicos, principalmente na deficiência quanto à atribuição da responsabilidade desse setor para departamentos com real capacidade para gerir uma ferramenta de concretização da comunicação.
Possibilidades da Pesquisa em Relações Públicas no espaço digital
Autora: Cláudia Peixoto de Moura
A função de Relações Públicas presume práticas e ações que estão compostas dentro de um planejamento específico, elaborado a partir das necessidades e anseios da organização. Dentre as muitas funções que o profissional pode desenvolver, a pesquisa se destaca como fonte de informações para nortear qualquer ação, para analisar a efetividade do planejamento e detectar falhas e possíveis mudanças para melhorar o processo de comunicação.
Apesar da importância da pesquisa na área de Relações Públicas, a bibliografia nacional ainda é limitada. Um número pequeno de autores dedicam partes de suas obras para sublinhar a função da pesquisa dentro da atividade e dar a ela sua devida relevância dentro do contexto comunicacional.
quarta-feira, 12 de maio de 2010
Era Digital: o texto audiovisual na web.
O presente texto busca fazer uma reflexão no que tange a produção de conteúdo audiovisual veiculado na internet. Para tanto, as autoras refletem sobre o que chamam de "passagem da comunicação audiovisual centralizada, vertical, unidirecional, denominada comunicação de massa para a comunicação das redes interativas e cooperativas, ampliando os modos de realização da comunicação".
domingo, 2 de maio de 2010
Resenha: Procurados pela NET - O uso da rede social como ferramenta de seleção de pessoas
Autoras: Maria Helena Bernardo Myczkowski, Ana Cristina Magalhães Di Giacomo Minervino e Mariléa Carvalho de Oliveira Viebig.
Resenha: Paulo Vitor Targa - 4º ano RP (Noturno)
O artigo apresentado no Intercom 2009, “Procurados pela NET: O uso da REDE SOCIAL como ferramenta de seleção de pessoas”, apresenta uma análise sobre a evolução e popularização das redes sociais, em especial no Brasil, e a sua contribuição estratégica para a seleção de pessoas.
terça-feira, 27 de abril de 2010
O blog como ferramenta estratégica para a comunicação organizacional num momento de crise: um ensaio sobre o Blog da Petrobras - Juliana Escobar - Emb
Resenha: Lucas Crivelari Fortes – 4º ano – RR.PP. - noturno
Levando em consideração a atual realidade da comunicação virtual como uma importante vertente no mercado, a autora inicia o artigo colocando importantes conceitos a respeito do blog como ferramenta de comunicação organizacional e institucional.
Coloca ainda três principais características do blog:
1) Facilidade e agilidade para publicação de conteúdos;
2) Disposição dos posts (conteúdo) em ordem cronológica inversa;
3) Data, hora e autor de cada post registrados automaticamente.
Além dos aspectos técnicos, os blogs possuem diferencias no âmbito da comunicação como a interatividade e personalização, ambos possíveis a partir do momento da dinâmica proposta nessa ferramenta virtual, a qual possibilita a livre escolha do conteúdo, tema e nível de interatividade com seus diferentes públicos.
A autora do artigo ainda coloca algumas classificações para esta ferramenta virtual:
· Organizacional auto-reflexivo;
· Organizacional informativo interno;
· Organizacional informativo;
· Organizacional reflexivo.
É o conteúdo que define qual vai ser o objetivo principal do blog, conseqüentemente a forma que vai ficar disposto ao público e como serão exploradas e utilizadas as potencialidades tecnológicas do blog.
Juliana Escobar traz no artigo o que o blog corporativo da Petrobrás – Fatos & Dados trouxe de novo em termos de comunicação institucional analisando o conteúdo postado no blog em seus primeiros dez dias de vida, período de 2 a 11 de junho de 2009.
Na referida época a Petrobrás enfrentava uma eminente possibilidade de crise com a abertura de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar atos da empresa, esta decidiu quebrar alguns paradigmas e premissas básicas da comunicação institucional em crises, postando durante dez dias as perguntas e questionamentos enviados a assessoria de imprensa da organização, por jornalistas de importantes veículos de comunicação de massa como, Folha de São Paulo, Correio Brasiliense e jornal O Globo.
Tal atitude foi inovadora no âmbito da comunicação à medida que criou se uma comunicação direta entre a Petrobrás e seus públicos, dispensando totalmente o intermédio da imprensa, além disso, esta estratégia de comunicação ainda foi inovadora quando deixando de lado o intermédio da imprensa, as informações transmitidas não passaram por nenhum tipo de edição ou até mesmo posicionamento tendencioso da imprensa.
A imprensa diante do caso sentiu se ofendida e criticou o posicionamento da Petrobrás, quando neste caso perdeu seu valor e papel de intermediar e transmitir informações. Sendo assim após seu décimo dia o blog mudou suas estratégias de atualização e comunicação, passando a postar informações referentes às perguntas da imprensa apenas após a veiculação da notícia
O blog ainda trouxe em seu conteúdo informações recentes sobre a organização como, por exemplo, a recém descoberta camada de pré-sal, tal característica de conteúdos tornou o Fatos & Dados um dos blogs corporativos mais visitados no Brasil.
Ao final do artigo Juliana Escobar pondera e coloca a inovação e ousadia da Petrobrás frente á uma possível crise, se antecipando a mídia e transparecendo informações diretas aos seus públicos, porém com a reação adversa da imprensa a organização vê como prejudicial uma indisposição e prioriza por um bom relacionamento com a mesma, alterando suas estratégias de comunicação.
BLOGS CORPORATIVOS: instrumentos de Relações Públicas para a eficácia da Comunicação Organizacional - Profª. Ms. Ana Lattanzi - (Lohanna - Matutino)
Este cenário tem-se sustentado e é amplamente incrementado, na medida em que os públicos consumidores passam a requisitar a satisfação de suas necessidades. Com isso, recorrem-se sempre à inovação para sobrevivência no mercado das organizações modernas.
Nota-se, entretanto, que atualmente falta o conhecimento de como utilizar estes instrumentos tecnológicos em prol da organização e da promoção da sua imagem.
Neste contexto o referente artigo tem como objetivo principal refletir sobre a utilização dos blogs corporativos como instrumento de Relações Públicas para o posicionamento da organização frente aos seus públicos.
A comunicação, portanto, vem sendo hoje um facilitador, ou como a autora classificada, a protagonista, que com suas ferramentas estratégicas, irá criar mecanismos que satisfaça os anseios dos públicos prioritários, em função da construção de uma reputação institucional positiva. Para que isso seja possível, as organizações necessitam ter a consciência de que qualquer ação planejada ou ações tomadas refletirão, em certa medida, no ambiente externo e, em conseqüência, serão sentidos também internamente.
Este cuidado torna-se crucial com o crescimento da utilização da internet, considerada atualmente o meio de comunicação do novo século, ou seja, estar inserido no meio virtual ao contrário do que Ana Lattanzi relata em seu artigo, não é mais um diferencial competitivo e sim algo fundamental para a sobrevivência da sua organização no mercado.
No mundo virtual, a comunicação expande-se em velocidade, as informações chegam de forma rápida e instantânea, não dando espaço para ações equivocadas, além de permitir uma interatividade com o público alvo.
“Esse cenário contemporâneo, no qual as transformações são condições imperativas e os fluxos de comunicação têm como suporte as conexões das redes digitais, nada mais imperativo do que desempenhar um esforço de reconfiguração das atividades de comunicação, especialmente, aquelas que se destinam a comunicar algo a um público específico” (LATTANZI, 2009: 4).
Nesses termos, as ações de Relações Públicas se configuram como um dos pilares de transmissão e sustentação dos valores, missão e códigos de éticas das instituições no mundo globalizado e altamente competitivo: “o importante, para uma organização social, é a integração de suas atividades de comunicação, em função do fortalecimento de seu conceito institucional, mercadológico e corporativo junto a todos os seus públicos” (KUNSCH, 2003:112).
Neste caso, os blogs corporativos são os dispositivos disseminadores, em função da potencialidade de repercutir os discursos organizacionais e ser parte do cotidiano dos públicos prioritários. Com isso, o profissional de Relações Públicas, bem como qualquer profissional de comunicação capacitado, utiliza os blogs corporativos como ferramenta que irá disseminar informações relevantes aos públicos da organização, a partir da produção discursiva, criando desta forma, circuitos comunicativos que estabelece uma coerência entre a organização e os públicos prioritários.
Vale ressaltar que esta produção discursiva da organização é considerada uma das táticas mais importantes para asseguração das mensagens destinadas aos públicos prioritários. A partir da disseminação das informações, as organizações atingem um nível de engajamento dos públicos que se torna fundamental para a existência e manutenção do diálogo institucional.
Os profissionais de Relações Públicas, portanto, devem estar atentos para a construção desse discurso institucional, já que os mesmos fortalecem a marca da organização, fazendo com que esta se destaque e se mantenha em um ambiente globalizado altamente competitivo.
Em muitas organizações os blogs são utilizados para transmitir esse discurso institucional, além de, ser um espaço de interação com o seu público que permite ter uma noção da sua visibilidade e da sua reputação organizacional. Também, têm servido como espaço para publicação dos pontos de vista e defesa de acusações, procedentes ou não, por parte da imprensa de massa.
Algumas marcas como a Adidas e a Melissa, construíram blogs para fomentar a participação dos consumidores no seu processo produtivo. Lá, as empresas têm a possibilidade de travar diálogo com seus públicos prioritários, direcionando e propagando o seu discurso em favor da construção de relacionamento.
Apesar das inúmeras vantagens de se criar um canal que expõem o seu discurso institucional, fomenta uma interação com os seus públicos prioritários e, estreita o relacionamento com os mesmos, criar um blog corporativo, ou qualquer outra ferramenta destinada à comunicação, deve ser considerado com muito critério. De nada adianta a criação pela criação, é imprescindível a determinação do seu objetivo e a manutenção periódica de qualquer instrumento de comunicação, principalmente a digital.
quarta-feira, 14 de abril de 2010
Weblogs na empresa: um guia para começar
terça-feira, 13 de abril de 2010
Da Caixa de Sugestões às Mídias Digitais: o fazer comunicacional pelo Boticário
terça-feira, 6 de abril de 2010
Resenha - Nayara Mello (noturno)
Os blogs corporativos se apresentam hoje como alternativa eficaz e de fácil acesso pelos públicos prioritários das organizações de sucesso no atual contexto mercadológico.
Atualmente, as grandes empresas, e as não tão grandes assim, procuram estabelecer um planejamento estratégico, afim de, contemplar ações antecipadas de relacionamento e soluções de crises, que não sejam apenas reativas.
Hoje em dia, o cenário empresarial apresenta-se em constante transformação, dadas as evoluções tecnológicas que estão servindo, entre outros propósitos, para manter as pessoas cada vez mais próximas. Para as empresas, em geral, tem sido amplamente incrementado, na medida em que os públicos consumidores passam a requisitar a satisfação de suas necessidades.
terça-feira, 30 de março de 2010
Análise das práticas de Relações Públicas na web - Rodrigo Soares, 4º ano noturno
Para tanto, o artigo é dividido em três partes: a primeira oferece um panorama da Internet, a segunda apresenta conceitos de Relações Públicas relacionados ao contexto da web e a terceira aborda a metodologia de casos múltiplos para análise das estratégias de comunicação e relações públicas. As considerações finais apontam para os resultados obtidos...
Comunicação Digital: uma questão estratégica de relacionamento com os públicos - Ana Carolina Rampazzo Vieira, 4º ano noturno
O artigo “Comunicação Digital: uma questão estratégica de relacionamento com os públicos”, de Elizabeth Saad Corrêa, chama a atenção dos leitores para um assunto bastante discutido atualmente pelos profissionais de comunicação: o uso das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TIC´s) como ferramenta estratégica para a eficácia da Comunicação Organizacional.
Com a chamada Revolução Digital e conseqüente popularização de uso das novas tecnologias, observa-se que é cada vez mais comum a aplicação desses recursos dentro das empresas, sobretudo visando otimizar o processo de comunicação.
No entanto, devido ao seu acelerado e constante processo de renovação / inovação, muitas organizações acabam aderindo ao uso das TIC´s sem um planejamento adequado. Tal inadequação acaba refletindo em escolhas e usos que nada favorecem o desenvolvimento comunicacional das mesmas.
Diante disso, Saad enfatiza a importância de inserir a comunicação digital de forma estratégica nas organizações, incluindo-a no planejamento integrado de comunicação e alinhando-a a estratégia global das empresas....
quarta-feira, 24 de março de 2010
Resenha: A comunicação organizacional e as organizações na rede: TIC’s, Internet e Mudanças na comunicação - Yara T. Pereira, 4º ano nortuno
Para entender a relevância do tema, temos que nos atentar que a comunicação vem sofrendo transformações que devem acompanhar as alterações no ambiente social, econômico e tecnológico. As formas de se relacionar com os públicos de interesse tem se dinamizado muito, devido à rapidez que os meios disponibilizam. Não acompanhar essas transformações seria isolar a empresa em meio a um oceano tecnológico e em constante atualização...
Resenha de Juliana Pereira
É imprescindível considerar que a sociedade contemporânea vive a era da digitalização, a qual conecta computadores, dispositivos e, principalmente, pessoas. E é nesse contexto que a Comunicação Organizacional está inserida. Não faz sentido mais argumentar sobre a necessidade da mediação digital nas organizações. Hoje a discussão ocorre acerca do processo de comunicação em redes e na construção de relacionamentos da organização com seus públicos, por meio de formatos de comunicação que propõem uma equalização entre emissores e receptores.Dois pontos chaves são abordados: a incorporação do fenômeno das mídias sociais no processo de comunicação, exigindo um posicionamento estratégico das organizações e a necessidade de uma formação profissional voltada para habilidades digitais.
A digitalização é fator incontestavelmente presente na sociedade contemporânea. E as organizações estão inseridas nesse meio, independente do porte e campo de atuação, fazendo uso de sistemas integrados de gestão, portais corporativos, intranets, entre outros meios de operação, conexão e expressão da organização com seus diversos públicos.
Hoje a discussão não ocorre mais acerca da importância do uso da web, mas acerca do processo de comunicação em redes e na construção de relacionamento da organização com seus públicos por meio de formas de comunicação que propõem uma equalização entre emissor e receptor. Além disso, é importante considerar as mudanças culturais que a digitalização traz para os processos de comunicação organizacional.
É imprescindível levar em consideração a adequação de ritmos: a rapidez da inovação no meio digital e as diferenças em sua absorção por parte da organização e dos públicos. Essa adequação desperta a organização e os profissionais de comunicação para novos posicionamentos e conhecimentos e para mais criatividade e resiliência na gestão dos processos de comunicação.
Diante da grande disseminação das mídias sociais, cabe às organizações buscar novas estratégias e formatos para manter e ampliar a comunicação e o relacionamento com seus públicos.
No mundo da Comunicação Organizacional, mesmo com todo o determinismo recorrente das Tecnologias da Informação, existem diferentes níveis de posicionamento de uma organização na prática de sua estratégia de presença digital. Falamos aqui de cenários digitais. Nesse contexto, é importante considerar dois cenários, que são concomitantes: a web 1.0 e a web 2.0.
No cenário 1.0, a comunicação ocorre com pouca ou nenhuma intervenção ou participação do receptor, ou seja, há um predomínio do emissor sobre o controle do conteúdo e de sua relação com o receptor. Neste campo, predominam intranets, portais corporativos e boletins digitais. Já o cenário 2.0 procura evoluir o posicionamento descrito no cenário anterior, incorporando tendência de participação e geração de conteúdo pelo usuário, indicando um deslocamento do polo emissor de mensagens no processo de comunicação. Permite o compartilhamento de conteúdo, opiniões, idéias, experiências, possibilitando uma conversação entre os usuários, elemento transformador do modo tradicional de comunicação.
É importante destacar que as mídias sociais correspondem a uma outra estrutura operacional e, por consequência, a possíveis transformações na estrutura de sustentação econômica e de configuração do mercado para esse cenário. As plataformas mais utilizadas são:blogs, microblogs, sistemas de compartilhamento de fotos e vídeos,poadcasts, sistemas de notícias sociais, entre outros.
Porém, esses posicionamentos não significam que uma organização deva ser 1.0 ou 2.0, pois são cenários interdependentes. Diante disso, é necessário refletir sobre alguns fatores que ajudam na definição e na avaliação de impacto da web: se as redes sociais são determinantes para o negócio, como utilizar as mídias sociais e gerenciar essa inovação e como agregar valor à comunicação organizacional a partir da aplicação de estratégias no uso dessas redes.
Essa reflexão é importante para definir as mudanças necessárias no ambiente organizacional afim de melhor se adequar a web 2.0. A Comunicação Organizacional passa a considerar ações e reações mais comportamentais, planos passam a incluir resiliência como item chave para sua execução e os retornos passam a ter parâmetros menos quantitativos e mais qualitativos.
Ao incorporar as mídias sociais no processo de Comunicação Digital Corporativa, o padrão de retorno de investimento (chamado ROI -return of investiment) muda para retorno perceptivo, a partir das ações e avaliações geradas pelos múltiplos coletivos dessa comunicação. Isso pode torna-se um forte argumento para que muitas empresas não invistam na web 2.0, já que a implantação e desenvolvimento de processos comunicacionais nesse cenário exige competências digitais e o modo de mensuração necessita de estratégias de comunicação não-convencionais e ações cada vez mais focadas e dirigidas a nichos pontuais em oposição ao cenário da comunicação massiva, cujos modelos já estão testados e podem ser mensurados quantitavamente.
Nota-se que entre as várias possibilidades da web 2.0, se encontra a mensuração do retorno por itens como qualificação do tráfego, geração de boca-a-boca digital, reputação e imagens digitais. Essa tendências portanto, clamam por novas competências não apenas para a organização, mas para os profissionais envolvidos no processo de comunicação digital.
A questão vai além do uso da internet e suas ferramentas, pois trata-se de competência para a gestão do processo comunicacional em rede. A construção dessa competência digital pode ser considerada como um processo metodológico no desenvolvimento da pessoa e resulta da combinação entre conhecimentos e habilidades associados a valores e atitudes, visando a consecução de objetivos nos contextos digitais, com eficiência e eficácia no uso de ferramentas digitais. Com isso, não basta a exigência, nos ambientes corporativos, de experiência no uso de redes e sistemas computacionais, mas é preciso buscar um nível de uso estratégico de diferentes habilidades em diferentes esferas de ação da comunicação digital. Mais do que usar e aplicar, trata-se de ter a competência de entender e explorar os recursos digitais.
Com isso, nota-se a necessidade de intervenção, transformação e apropriação de conteúdos que tocam as esferas do próprio aprendizado, da gestão da informação com os processos de recuperação e avaliação, da gestão dos processos comunicacionais, da cultura e da cidadania digitais, focando temas como comportamento, participação e segurança e da esfera tecnológica com os aspectos de uso e gestão dos diferentes, sistemas, aplicativos e suportes.
Essas emergências envolvem tanto a necessidade das instituições de ensino prepararem os profissionais de comunicação quanto o campo de aplicação organizacional, portanto é uma tarefa conjunta. É necessário e emergente uma reconfiguração dos processos educacionais formais e daqueles de educação continuada para uma eficaz resposta das estratégias de comunicação organizacional.
sexta-feira, 19 de março de 2010
Resenha Otávio Cezarini Ávila - Manha
quarta-feira, 17 de março de 2010
Visibilidade Midiática: Entre as estratégias das instituições e as estratégias dos sujeitos
terça-feira, 16 de março de 2010
Resenha Flavia Obara
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Resenha Giovana Ariello Sanches - Manhã
Apresentado no INTERCOM 2007 em Santos – SP.
Resenha Fernanda Yano - Manhã
segunda-feira, 15 de março de 2010
Resenha Fabiana Simões - Noturno
quarta-feira, 10 de março de 2010
Cultura da Mobilidade - noturno
terça-feira, 9 de março de 2010
Cibercidades: as cidades na cibercultura
A realidade das cibercidades traz consigo os conceitos da transformação social ocasionada pela tecnologia. Nesse cenário dinâmico e algoz, a comunicação reúne cuidados estratégicos para atuar na construção de uma esfera urbana informatizada carente de orientações informativas e de relacionamentos pessoais harmônicos e humanizada.