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segunda-feira, 28 de junho de 2010

Certificador de Credibilidade na Web

XXXII Intercom - Curitiba/PR
Cíntia Carvalho; Géssica Fernandes - Centro Universitário Feevale

Rodrigo Carvalho Silveira - 4º RP - noturno

Estamos falando de reputação. Na vigência capitalista, o universo das organizações e seu diálogo central com a sociedade, por meio das novas tecnologias. A maneira como as empresas operam no ambiente virtual envolve a tríade imagem-identidade-reputação, cujo ponto de equilíbrio já conhecemos. Porém, é necessário agora encontrá-lo em um novo meio informacional – de interações imediatistas, transparentes e potencialmente arriscadas –, a Web.

Não é tão fácil quanto possa parecer alinhar a conduta moral da organização ao ciberespaço. Podemos associar, sem neutralizar suas diferenças, o termo ‘credibilidade’ ao âmbito da ‘reputação’. Dessa forma, e nesse contexto, veríamos um modelo de reputação prática, onde suas ações são constantemente testadas e avaliadas pelo interlocutor. Este ganhou imenso poder, principalmente pela capacidade de multiplicar sua opinião, utilizando-se da exposição em larga escala possibilitada pela web.

Leia mais.

“Música e cibercultura”

Resenha do texto “Música e cibercultura” de Clóvis Ricardo Montenegro de Lima e Rose Marie Santini.

Aluna: Flávia Obara Kai

Neste artigo é possível compreender a relação entre a cibercultura e os processos de produção e compartilhamento de textos, fotos, imagens e músicas. Além disso, há a contextualização da indústria cultural dentro dessa mudança tecnológica, passando pela sociedade da informação e as conseqüências que tais mudanças provocam.

O final do século XX é marcado por profundas mudanças em dimensões econômicas e sociais, com maiores incertezas em relação ao futuro, enfraquecendo os vínculos sociais. A produção de informação e de conhecimento intensivos, de produtos personalizados e de signos e imagens ganha uma maior dimensão. As características da sociedade industrial perdem força com a flexibilização globalizada das formas de organização social. Essas mudanças sociais e tecnológicas acarretam em alterações nas relações de produção econômica e de conhecimento.

Segundo Miranda (2000), para construir a sociedade da informação no Brasil faz-se necessária a implantação de uma sólida plataforma de telecomunicação para difundir conteúdos que resultem em retorno social. Para isso, é necessária a instalação e o fortalecimento de adequadas infra-estruturas em escolas, bibliotecas e laboratórios para que a nova geração se prepare para o futuro. O conceito da autora faz-nos refletir se isso será possível em algum momento em nosso país, ou se não passa de mera utopia, já que no Brasil apenas 23,8% dos domicílios brasileiros estão conectados à Internet.

A sociedade da informação se desenvolve através da operação de conteúdos sobre a infra-estrutura de conectividade. Um exemplo desse funcionamento em rede é a convergência progressiva entre produtores, intermediários e usuários em torno de recursos, produtos e serviços de informação afins.

Na Internet, por exemplo, qualquer usuário pode tornar-se um produtor, intermediário e usuário de conteúdo, como nas wikipedias e blogs. É operando nessas redes de conteúdos de forma generalizada que a sociedade atual se moverá para a sociedade da informação.

PLATAFORMAS DE MÚSICA ONLINE – Práticas de comunicação e consumo através dos perfis

Artigo: PLATAFORMAS DE MÚSICA ONLINE – Práticas de comunicação e consumo através dos perfis
Autora: Adriana Amaral
Resenha: Paulo Vitor Targa – Relações Públicas – 4º ano noturno

No artigo, a autora objetiva realizar uma explanação a respeito das práticas de consumo e dos conteúdos musicais gerados por diferentes plataformas digitais, assim como, estabelecer um comparativo entre as três principais redes de música na internet, a saber: Last.fm; MySpace e Blip.fm.
Diante da grande popularização da internet e com o expressivo crescimento de redes sociais no ciberespaço, a tendência assistida foi a segmentação em nichos, de acordo com o “gosto”, o estilo de vida e até mesmo dos interesses em comum dos usu
vários das mais variadas redes sociais.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

“A ‘geração podcasting’ e os novos usos do rádio na sociedade do espetáculo e do entretenimento”

Aluno: Rodrigo Soares Pinto

RESENHA: “A ‘geração podcasting’ e os novos usos do rádio na sociedade do espetáculo e do entretenimento”

O objetivo principal do artigo é analisar um novo nicho de produção e consumo midiático viabilizado pelas novas tecnologias – o podcasting – em face da atual sociedade marcada pelo espetáculo e pelo entretenimento.

Nota-se uma espetacularização contemporânea que está intimamente relacionada com a hipertrofia dos meios de comunicação e a emergência de uma nova arena midiática que promove novas interações sociais intensificadas pela crescente popularização das tecnologias digitais.
Assim, “o que significa viver em uma sociedade do entretenimento, intensamente espetacularizada?” É uma sociedade na qual o que não possuir intensa visibilidade ou não se espetacularizar dificilmente irá adquirir relevância social ou política. É como se a própria sociedade acabasse refém do espetáculo que ela mesma aplaude.

Videotrash: o youtube e a cultura do “spoof” na internet

Videotrash: o youtube e a cultura do “spoof” na internet

FELINTO, Erick

Resenha: Fabiana Regina Simões
Postado por: Paulo Vitor Targa (o que um amigo não faz por um "ser 1.0", né?)


Felinto discute no artigo Videotrash: o youtube e a cultura do “spoof” na internet sobre o “lixo digital” que é produzido constantemente com a expansão exponencial da internet, ponderando que não há mais como controlar o que é veiculado e postado, principalmente pelo canal de vídeos youtube.

O autor se indigna com a quantidade de vídeos encontrados nesta ferramenta como vídeos pessoais, produções independentes, sem a exploração de conteúdo com teor informativo e formativo, que contribuem de alguma maneira para o crescimento pessoal.


quarta-feira, 9 de junho de 2010

Storytelling: Evolução, Novas Tecnologias, e Mídia.

Autor: Adenil Alfeu Domingos.

Aluno: André Luiz da Silva Vasconcelos.

O objetivo deste artigo é conceituar storytelling relacionado as novas tecnologias e a mídia. Storytelling é conceituado no texto como o ato de narrar a vida, contar e inventar histórias que acompanha o homem desde os primórdios da humanidade muito antes da conquista da fala, sendo contenplada a partir dos primeiros desenhos feitos nas paredes das cavernas primitivas.

terça-feira, 8 de junho de 2010

"O uso das tecnologias informacionais digitais pelas operadoras de telefonia móvel celular na relação estratégica com o seu público consumidor"

Autores: Marcello CHAMUSCA e Márcia CARVALHAL

Resenha de Juliana Pereira


A pesquisa que serviu de base para esse artigo buscou a caracterização do uso das tecnologias informacionais digitais pelos Serviços de Atendimento ao Consumidor (SAC’s) de quatro empresas da área de telefonia móvel celular que atuam em Salvador/BA: VIVO, TIM, OI e CLARO. Procurou-se investigar quais as estratégias de comunicação e de relacionamento utilizadas pelos SAC’s dessas empresas para obterem avanços tão significativos e em bases aparentemente tão sólidas, considerando-se que até o momento já são quatro companhias fortes e pró-ativas, atuando no mercado baiano.

Nas lojas físicas, foram entrevistados 48 homens e 48 mulheres que indicaram sua preferência pelos métodos mais tradicionais de acesso. De 96 pessoas, 58,5% respondeu que o canal preferido para acessar o SAC são as próprias lojas físicas das operadoras; 27% respondeu que prefere o telefone para acessar o SAC e apenas 14,5% prefere a Internet como meio de acesso ao SAC das operadoras. Percebe-se, portanto, que os clientes de todas as lojas e operadoras preferem acessar os SAC’s a partir das lojas físicas, depois por telefone e por último pela Internet. Entretanto, essa característica pode não ser por opção do usuário, uma vez que, como foi comprovado nas simulações realizadas, a Internet é subutilizada pela maioria das operadoras que não respondem às solicitações dos clientes que entram em contato por esse canal de atendimento.

Foram feitas simulações na Internet em cada uma das categorias de motivos disponibilizados pelos sites das empresas: reclamações, sugestões, informações, dúvidas, elogios, dentre outras, e o resultado da sondagem leva a crer que as operadoras, em geral, não dão muita importância a esse canal de relacionamento.

O portal da OI disponibiliza na área de atendimento duas categorias de mensagens: crítica/sugestão e dúvidas. Foi enviada uma crítica em 1º de maio de 2007 e, em seguida, foi recebida uma mensagem de falha na caixa-postal, ou seja, a mensagem nem sequer chegou ao atendimento da empresa. Naquele mesmo dia, também foi enviada uma sugestão e, novamente, foi recebida uma mensagem de falha. Também foi enviada uma dúvida que foi respondida dois dias depois e, após sanada a dúvida, foi enviada uma mensagem no dia seguinte dizendo que a operadora estava trabalhando para responder o email: atitude desconexa, já que a operadora já havia respondido a dúvida. Fica evidente, nesse caso, o controle ineficiente no atendimento via email por parte da operadora.

Quanto a TIM, a operadora disponibiliza no seu atendimento via Internet cinco categorias de mensagens: reclamação, solicitação, sugestão, dúvidas e elogio. Além disso, oferece a escolha de como o usuário prefere receber o feedback, se por e-mail, telefone ou correios. No mesmo dia em que foram feitas as simulações no portal da OI - assim como as de todas as outras operadoras na Internet (1º de maio de 2007) – foi enviada para a TIM uma dúvida, solicitando feedback por telefone e e-mail, porém não houve resposta, mesmo dois anos depois. O mesmo ocorreu quando foi enviada uma sugestão e um elogio. Já quanto ao envio de solicitação e reclamação, ambas foram respondidas com dizeres vagos e tardiamente, evidenciando falta de comunicação e controle efetivo dos emails por parte da operadora.
O portal da VIVO disponibiliza na sua área de atendimento na Internet cinco categorias de mensagens: reclamação, solicitação, sugestão, dúvidas e elogio. Foi enviada uma reclamação e foi recebida uma resposta por telefone minutos depois, esclarecendo a situação de maneira eficiente, demonstrando que a operadora busca um contato direto com o cliente, resolvendo imediatamente o problema colocado. O mesmo ocorreu quanto à dúvida, solicitação, sugestão e elogio.
A CLARO, a última das quatro operadoras a ser pesquisada, disponibiliza na área de atendimento do seu portal quatro categorias de mensagens: reclamação, solicitação, dúvidas e elogio. Foi enviada uma reclamação, solicitação e a mesma não obteve resposta. Quanto à solicitação, a mesma foi respondida apenas 9 dias depois e com informações genéricas e que não rsolviam o problema prontamente, de acordo com que foi solicitado.

Pode-se dizer, portanto, que das quatro operadoras pesquisadas, a única operadora a utilizar o canal de atendimento Internet a contento é a VIVO, pois, uma das características do público que utiliza esse tipo de ferramenta (os meios digitais) para realizar suas relações pessoais ou comerciais busca agilidade, velocidade e interação no processo comunicativo, e a VIVO foi a única operadora que respondeu às mensagens no mesmo dia e em menos de duas horas depois do envio, mesmo estando em pleno feriado nacional (terça-feira, 1º de maio - Dia do Trabalhador).

Nota-se que as operadoras de telefonia móvel celular instaladas em Salvador/BA ainda utilizam mal as tecnologias informacionais digitais na relação com os seus públicos, a partir dos SAC’s, principalmente considerando o potencial desses dispositivos, que permitem um nível de interação muito mais elevado, com baixíssimos custos, e feedback em tempo real.
Há três importantes premissas de uma empresa em relação ao seu site na Internet, que são: (1) a de manter pessoal de suporte; (2) não induzir o visitante a sair do site rapidamente; e, (3) ser um canal de marketing integrado a outros canais. Entretanto, ficou claro que nenhuma das operadoras oferece um atendimento virtual em tal grau de interação, nem mesmo a VIVO que é a que utiliza melhor a Internet para o atendimento ao seu público cliente-consumidor. O máximo que se encontra é um formulário para envio de uma mensagem para ser respondida horas ou até dias depois, e em muitos casos, sequer responder, como foi comprovado nas simulações realizadas.

Apesar de existirem algumas semelhanças nas estratégias de abordagem e segmentação de clientes no serviço de atendimento das operadoras, a partir dos seus sites na Internet, não pode-se dizer que há uma padronização, pois as semelhanças se resumem a apenas alguns itens do composto informacional que formata o canal de relacionamento. Entre os itens semelhantes estão o tratamento diferenciado a pessoas físicas e jurídicas, aos clientes pré-pagos e pós-pagos e a disposição dos serviços na estrutura dos sites e dos formulários.

As três operadoras, CLARO, TIM e OI, utilizam o filtro: pessoa física (indivíduo) / pessoa jurídica (empresas), num primeiro nível de segmentação. A VIVO utiliza esse filtro num segundo nível, em primeiro ela utiliza o filtro: cliente / nãocliente, também utilizado pela TIM em terceiro nível. Todas também utilizam o filtro pré-pago e pós-pago entre as pessoas físicas, mas só a VIVO coloca esse filtro de forma mais explícita, os outros fazem de forma velada, no meio dos formulários, em campos discretos, sem grandes destaques. A forma com que os elementos estão dispostos permite o estabelecimento de relações diferenciadas entre a operadora e o usuário do sistema.

É importante chamar atenção para o fato de que apesar das quatro operadoras estruturarem seu atendimento de forma semelhante, com serviços on-line (de autoatendimento) e serviços solicitados por e-mail, via formulário, a forma como estabelecem a relação com o internauta é totalmente diferenciada, ou seja, os níveis de relação estabelecidos, a partir da segmentação do perfil do cliente e do atendimento, são bem distintos.

É importante ressaltar que empresas que desenvolvem suas bases nas tecnologias digitais, como as de telefonia móvel celular, não podem prescindir de estar “antenadas” com as novas tendências e os novos consumidores e tentarem, de alguma forma, atender as suas demandas.

A solução dessa questão está no uso estratégico das relações públicas nas relações dessas organizações com o seu público usuário (cliente/consumidor) e na formação e qualificação adequada dos gestores desses processos. A partir do momento que a gestão dos relacionamentos estiverem, estrategicamente, nas mãos de profissionais formados e qualificados para desenvolver planejamentos específicos de relacionamentos com os públicos prioritários da organização, todo o avanço pretendido poderá ser alcançado.

“Check!” A comunicação nas organizações em tempos de paradoxos.

Resenha do artigo: "Check!" A comunicação nas organizações em tempos de paradoxos.
Identidades, velocidade, volatilidade e consumo autoral


Por: Nayara Rodrigues de Mello

O mundo atual se vê envolto em mudanças constantes, dado os avanços tecnológicos responsáveis por derrubar barreiras geográficas resultando numa universalização das coisas tais como as conhecíamos.

A comunicação se dá em tempo real, a transmissão de mensagens é feita de modo rápido e eficaz, por isso torna- se de extrema importância a manutenção dos relacionamentos que acabam por tomar novas formas devido à incorporação dessas novas possibilidades culturais.

Os públicos se apresentam cada vez mais exigentes e atuantes, o que resulta em organizações cada vez mais preocupadas em alcançar as aspirações destes. Essa velocidade de informação pode ser vista pelo número crescente de usuários da web, pelo crescimento constante das chamadas redes sociais, pela criação de novos blogs, pela participação voluntária em sites do tipo 'wiki.'

Resta a estas "velhas" organizações se adaptarem a este novo cenário informatizado, garantindo a manutenção permanente da confiança dos públicos, que cada vez mais se vem desconfiados.

Para isso devem rever os seus conceitos e trabalhar de forma aberta e dinâmica, garantindo a participação deste novo consumidor. A comunicação toma pra si o papel fundamental de construtora de negócios nessa nova realidade, estabelecendo a relação entre as empresas e o público.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

A ‘ouvidoria’ virtual como [nova] modalidade comunicacional nos sites/portais das universidades da Região Metropolitana de Porto Alegre/RS

Diego Wander Santos da SILVA
Prof.ª Dr.ª Cleusa Maria Andrade SCROFERNEKER (orientadora)
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Porto Alegre, RS

Resenha por Carlos Affonso S. Salles

O artigo propõe uma análise referente ao uso de canais de comunicação virtual por parte de cinco universidades de Porto Alegre, principalmente no sentido da existência de auditorias virtuais, como uma ferramenta de fomento à participação e interação com os públicos das instituições.
Destaca-se que, as análises realizadas sobre a homepages das instituições, recaem principalmente sobre os aspectos descritos na tabela abaixo (clique na imagem para ampliar):

Nesse contexto o que se verifica é que, longe de serem uma surpresa, as questões de usabilidade e atualização de informações, tratam-se de requisitos básicos para qualquer instituição que se propõe a situar-se na Internet. Contudo, esses pareceres não são prerrogativas da existência de uma ouvidoria virtual completa e concreta.

Dentre as cinco universidades analisadas, o autor descreve que em quatro delas existe o canal de comunicação com o público em forma de Auditoria Virtual, mesmo que denominado de outras formas, como “Fale Conosco”, “Entre em Contato Conosco”, “Entre em Contato” e “Contato”. Essa diferenciação de nomenclatura foi uma constatação que aprofundou, inclusive, uma análise negativa: a ausência de comunicação entre os “auditores” e os construtores de sites.

Ressalta-se que, na maioria das vezes, as pessoas responsáveis pelo contato com as solicitações dos públicos, não mantinham relação direta com a área de Tecnologia da Informação da instituição, que ficava responsável por toda a criação dos formulários e métodos pelos quais o público acessa a Auditoria. Além disso, em apenas duas das cinco instituições estudadas pelo autor, notou-se a preocupação com o investimento no desenvolvimento aprimoramento de novas ferramentas para fortalecer a comunicação com os públicos.

O autor destaca que essas imprecisões podem ter início quanto ao local em que as ouvidorias virtuais foram criadas ou estão estabelecidas, ocorrendo divergência quanto à concepção do setor responsável ou a própria nomenclatura.

Outro fator interessante abordado, dimensiona quanto ao atendimento às solicitações. Em uma das universidades, mais precisamente, referente àquela que não apresenta ferramenta de comunicação como ouvidoria, mas por e-mail. Além de não proporcionar o atendimento online, em tempo real, verificou-se o descompromisso em responder às mensagens encaminhadas.
Essa constatação não foi estendida a todas as instituições, contudo, notou-se que os canais das demais atuavam como pseudo-auditarias apenas como repasse de informações, queixas, reclamações e sugestões, não caracterizando uma ouvidoria que fomentasse uma mudança de postura dentro das universidades ou dos públicos.

Nesse sentido, o que se pode notar foi a falta de ligação entre as “auditorias” e os setores de comunicação e planejamento das instituições. Uma deficiência encontrada nas cinco analisadas, demonstrando o principal fator da falsa utilização de uma ferramenta que deve ser explorada ao máximo para que exista real diálogo entre as universidades abordadas e seus públicos.
Sendo assim, a principal abordagem do artigo busca evidenciar a inexistência da comunicação plena entre instituições de ensino superior (IES) e seus públicos, principalmente na deficiência quanto à atribuição da responsabilidade desse setor para departamentos com real capacidade para gerir uma ferramenta de concretização da comunicação.

Vale ressaltar que o estudo foi realizado a partir de um estudo de caso com as cinco IES, bem como entrevistas com os responsáveis pelas auditorias, não sendo descrito como objetivo, apresentar propostas de melhorias a partir das análises. Contudo, apesar dessa proposta, o artigo deixa a desejar quando apenas cita e afirma que as análises sobre os sites e portais foram realizadas a partir das diretrizes Nielsen e Tahir, sem esclarecer as mesmas, além de demonstrar um panorama muito abrangente e básico das análises realizadas, que abordam questões obvias referentes a qualquer análise que se faça quanto a ferramentas de interatividade via Web.

Possibilidades da Pesquisa em Relações Públicas no espaço digital

Por: Yara Teixeira Pereira

Autora: Cláudia Peixoto de Moura

A função de Relações Públicas presume práticas e ações que estão compostas dentro de um planejamento específico, elaborado a partir das necessidades e anseios da organização. Dentre as muitas funções que o profissional pode desenvolver, a pesquisa se destaca como fonte de informações para nortear qualquer ação, para analisar a efetividade do planejamento e detectar falhas e possíveis mudanças para melhorar o processo de comunicação.

Apesar da importância da pesquisa na área de Relações Públicas, a bibliografia nacional ainda é limitada. Um número pequeno de autores dedicam partes de suas obras para sublinhar a função da pesquisa dentro da atividade e dar a ela sua devida relevância dentro do contexto comunicacional.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Era Digital: o texto audiovisual na web.


Autoras: Letícia Passos Affini, Débora Burini.

O presente texto busca fazer uma reflexão no que tange a produção de conteúdo audiovisual veiculado na internet. Para tanto, as autoras refletem sobre o que chamam de "passagem da comunicação audiovisual centralizada, vertical, unidirecional, denominada comunicação de massa para a comunicação das redes interativas e cooperativas, ampliando os modos de realização da comunicação".

domingo, 2 de maio de 2010

Resenha: Procurados pela NET - O uso da rede social como ferramenta de seleção de pessoas

Artigo: Procurados pela NET: O uso da Rede Social como ferramenta de seleção de pessoas.

Autoras: Maria Helena Bernardo Myczkowski, Ana Cristina Magalhães Di Giacomo Minervino e Mariléa Carvalho de Oliveira Viebig.

Resenha: Paulo Vitor Targa - 4º ano RP (Noturno)

O artigo apresentado no Intercom 2009, “Procurados pela NET: O uso da REDE SOCIAL como ferramenta de seleção de pessoas”, apresenta uma análise sobre a evolução e popularização das redes sociais, em especial no Brasil, e a sua contribuição estratégica para a seleção de pessoas.

terça-feira, 27 de abril de 2010

O blog como ferramenta estratégica para a comunicação organizacional num momento de crise: um ensaio sobre o Blog da Petrobras - Juliana Escobar - Emb

Resenha: Lucas Crivelari Fortes – 4º ano – RR.PP. - noturno

Levando em consideração a atual realidade da comunicação virtual como uma importante vertente no mercado, a autora inicia o artigo colocando importantes conceitos a respeito do blog como ferramenta de comunicação organizacional e institucional.

Coloca ainda três principais características do blog:

1) Facilidade e agilidade para publicação de conteúdos;

2) Disposição dos posts (conteúdo) em ordem cronológica inversa;

3) Data, hora e autor de cada post registrados automaticamente.

Além dos aspectos técnicos, os blogs possuem diferencias no âmbito da comunicação como a interatividade e personalização, ambos possíveis a partir do momento da dinâmica proposta nessa ferramenta virtual, a qual possibilita a livre escolha do conteúdo, tema e nível de interatividade com seus diferentes públicos.

A autora do artigo ainda coloca algumas classificações para esta ferramenta virtual:

· Organizacional auto-reflexivo;

· Organizacional informativo interno;

· Organizacional informativo;

· Organizacional reflexivo.

É o conteúdo que define qual vai ser o objetivo principal do blog, conseqüentemente a forma que vai ficar disposto ao público e como serão exploradas e utilizadas as potencialidades tecnológicas do blog.

Juliana Escobar traz no artigo o que o blog corporativo da Petrobrás – Fatos & Dados trouxe de novo em termos de comunicação institucional analisando o conteúdo postado no blog em seus primeiros dez dias de vida, período de 2 a 11 de junho de 2009.

Na referida época a Petrobrás enfrentava uma eminente possibilidade de crise com a abertura de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar atos da empresa, esta decidiu quebrar alguns paradigmas e premissas básicas da comunicação institucional em crises, postando durante dez dias as perguntas e questionamentos enviados a assessoria de imprensa da organização, por jornalistas de importantes veículos de comunicação de massa como, Folha de São Paulo, Correio Brasiliense e jornal O Globo.

Tal atitude foi inovadora no âmbito da comunicação à medida que criou se uma comunicação direta entre a Petrobrás e seus públicos, dispensando totalmente o intermédio da imprensa, além disso, esta estratégia de comunicação ainda foi inovadora quando deixando de lado o intermédio da imprensa, as informações transmitidas não passaram por nenhum tipo de edição ou até mesmo posicionamento tendencioso da imprensa.

A imprensa diante do caso sentiu se ofendida e criticou o posicionamento da Petrobrás, quando neste caso perdeu seu valor e papel de intermediar e transmitir informações. Sendo assim após seu décimo dia o blog mudou suas estratégias de atualização e comunicação, passando a postar informações referentes às perguntas da imprensa apenas após a veiculação da notícia

O blog ainda trouxe em seu conteúdo informações recentes sobre a organização como, por exemplo, a recém descoberta camada de pré-sal, tal característica de conteúdos tornou o Fatos & Dados um dos blogs corporativos mais visitados no Brasil.

Ao final do artigo Juliana Escobar pondera e coloca a inovação e ousadia da Petrobrás frente á uma possível crise, se antecipando a mídia e transparecendo informações diretas aos seus públicos, porém com a reação adversa da imprensa a organização vê como prejudicial uma indisposição e prioriza por um bom relacionamento com a mesma, alterando suas estratégias de comunicação.

BLOGS CORPORATIVOS: instrumentos de Relações Públicas para a eficácia da Comunicação Organizacional - Profª. Ms. Ana Lattanzi - (Lohanna - Matutino)

O ambiente globalizado obriga as organizações contemporâneas a se inserirem cada vez mais no mundo digital, fazendo com que seu planejamento estratégico corporativo seja alterado para contemplar ações de comunicação antecipadas, intensificando a produção de mensagens adequadas, pontuais para seus públicos prioritários.

Este cenário tem-se sustentado e é amplamente incrementado, na medida em que os públicos consumidores passam a requisitar a satisfação de suas necessidades. Com isso, recorrem-se sempre à inovação para sobrevivência no mercado das organizações modernas.

Nota-se, entretanto, que atualmente falta o conhecimento de como utilizar estes instrumentos tecnológicos em prol da organização e da promoção da sua imagem.

Neste contexto o referente artigo tem como objetivo principal refletir sobre a utilização dos blogs corporativos como instrumento de Relações Públicas para o posicionamento da organização frente aos seus públicos.

A comunicação, portanto, vem sendo hoje um facilitador, ou como a autora classificada, a protagonista, que com suas ferramentas estratégicas, irá criar mecanismos que satisfaça os anseios dos públicos prioritários, em função da construção de uma reputação institucional positiva. Para que isso seja possível, as organizações necessitam ter a consciência de que qualquer ação planejada ou ações tomadas refletirão, em certa medida, no ambiente externo e, em conseqüência, serão sentidos também internamente.

Este cuidado torna-se crucial com o crescimento da utilização da internet, considerada atualmente o meio de comunicação do novo século, ou seja, estar inserido no meio virtual ao contrário do que Ana Lattanzi relata em seu artigo, não é mais um diferencial competitivo e sim algo fundamental para a sobrevivência da sua organização no mercado.

No mundo virtual, a comunicação expande-se em velocidade, as informações chegam de forma rápida e instantânea, não dando espaço para ações equivocadas, além de permitir uma interatividade com o público alvo.

“Esse cenário contemporâneo, no qual as transformações são condições imperativas e os fluxos de comunicação têm como suporte as conexões das redes digitais, nada mais imperativo do que desempenhar um esforço de reconfiguração das atividades de comunicação, especialmente, aquelas que se destinam a comunicar algo a um público específico” (LATTANZI, 2009: 4).

Nesses termos, as ações de Relações Públicas se configuram como um dos pilares de transmissão e sustentação dos valores, missão e códigos de éticas das instituições no mundo globalizado e altamente competitivo: “o importante, para uma organização social, é a integração de suas atividades de comunicação, em função do fortalecimento de seu conceito institucional, mercadológico e corporativo junto a todos os seus públicos” (KUNSCH, 2003:112).

Neste caso, os blogs corporativos são os dispositivos disseminadores, em função da potencialidade de repercutir os discursos organizacionais e ser parte do cotidiano dos públicos prioritários. Com isso, o profissional de Relações Públicas, bem como qualquer profissional de comunicação capacitado, utiliza os blogs corporativos como ferramenta que irá disseminar informações relevantes aos públicos da organização, a partir da produção discursiva, criando desta forma, circuitos comunicativos que estabelece uma coerência entre a organização e os públicos prioritários.

Vale ressaltar que esta produção discursiva da organização é considerada uma das táticas mais importantes para asseguração das mensagens destinadas aos públicos prioritários. A partir da disseminação das informações, as organizações atingem um nível de engajamento dos públicos que se torna fundamental para a existência e manutenção do diálogo institucional.

Os profissionais de Relações Públicas, portanto, devem estar atentos para a construção desse discurso institucional, já que os mesmos fortalecem a marca da organização, fazendo com que esta se destaque e se mantenha em um ambiente globalizado altamente competitivo.

Em muitas organizações os blogs são utilizados para transmitir esse discurso institucional, além de, ser um espaço de interação com o seu público que permite ter uma noção da sua visibilidade e da sua reputação organizacional. Também, têm servido como espaço para publicação dos pontos de vista e defesa de acusações, procedentes ou não, por parte da imprensa de massa.

Algumas marcas como a Adidas e a Melissa, construíram blogs para fomentar a participação dos consumidores no seu processo produtivo. Lá, as empresas têm a possibilidade de travar diálogo com seus públicos prioritários, direcionando e propagando o seu discurso em favor da construção de relacionamento.

Apesar das inúmeras vantagens de se criar um canal que expõem o seu discurso institucional, fomenta uma interação com os seus públicos prioritários e, estreita o relacionamento com os mesmos, criar um blog corporativo, ou qualquer outra ferramenta destinada à comunicação, deve ser considerado com muito critério. De nada adianta a criação pela criação, é imprescindível a determinação do seu objetivo e a manutenção periódica de qualquer instrumento de comunicação, principalmente a digital.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Weblogs na empresa: um guia para começar


As Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação ultrapassaram sua primeira década e seu ciclo de inovação tecnológico prossegue aumentando e se potencializando.
Dessa forma, por profissional de comunicação precisam verificar e compreender quais recursos disponíveis atualmente – no que diz respeito às mídias sociais -  podem ser utilizados por sua organização de modo que esta faça um bom proveito da ferramenta e que ela seja adequada à cultura organizacional e aos objetivos da organização.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Da Caixa de Sugestões às Mídias Digitais: o fazer comunicacional pelo Boticário

As formas de obtenção de feedback dos públicos de uma organização sempre foram questões de reflexão quanto a viabilidade e eficácia das ferramentas a serem utilizadas. As famosas caixas de sugestões, quando colocadas em um cenário de constante avanço tecnológico, já não são mais suficientes para mensurar o pensamento dos públicos quanto aos produtos, serviços ou atividades das organizações. Nesse contexto entra em cena o ciberespaço, que proporciona maior amplitude de disseminação da informação e captação de feedback, interatividade com os públicos, inovação em ferramentas e destaque para as empresas que aproveitam de modo criativo as oportunidades geradas pela internet.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Resenha - Nayara Mello (noturno)

Blogs corporativos: instrumentos de Relações Públicas para a eficácia da Comunicação OrganizacionalPor - Profª Ms. Ana Lattanzi


Os blogs corporativos se apresentam hoje como alternativa eficaz e de fácil acesso pelos públicos prioritários das organizações de sucesso no atual contexto mercadológico.

Atualmente, as grandes empresas, e as não tão grandes assim, procuram estabelecer um planejamento estratégico, afim de, contemplar ações antecipadas de relacionamento e soluções de crises, que não sejam apenas reativas.

Hoje em dia, o cenário empresarial apresenta-se em constante transformação, dadas as evoluções tecnológicas que estão servindo, entre outros propósitos, para manter as pessoas cada vez mais próximas. Para as empresas, em geral, tem sido amplamente incrementado, na medida em que os públicos consumidores passam a requisitar a satisfação de suas necessidades.

terça-feira, 30 de março de 2010

Análise das práticas de Relações Públicas na web - Rodrigo Soares, 4º ano noturno

O objetivo principal do artigo foi identificar nos portais de Internet analisados quais as estratégias de comunicação adotadas para, posteriormente, uma confrontação das teorias com a realidade a fim de entender o uso de estratégias comunicacionais na web brasileira e classificar o processo de RP na Internet em três fases.
Para tanto, o artigo é dividido em três partes: a primeira oferece um panorama da Internet, a segunda apresenta conceitos de Relações Públicas relacionados ao contexto da web e a terceira aborda a metodologia de casos múltiplos para análise das estratégias de comunicação e relações públicas. As considerações finais apontam para os resultados obtidos...

Comunicação Digital: uma questão estratégica de relacionamento com os públicos - Ana Carolina Rampazzo Vieira, 4º ano noturno

O artigo “Comunicação Digital: uma questão estratégica de relacionamento com os públicos”, de Elizabeth Saad Corrêa, chama a atenção dos leitores para um assunto bastante discutido atualmente pelos profissionais de comunicação: o uso das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TIC´s) como ferramenta estratégica para a eficácia da Comunicação Organizacional.

Com a chamada Revolução Digital e conseqüente popularização de uso das novas tecnologias, observa-se que é cada vez mais comum a aplicação desses recursos dentro das empresas, sobretudo visando otimizar o processo de comunicação.

No entanto, devido ao seu acelerado e constante processo de renovação / inovação, muitas organizações acabam aderindo ao uso das TIC´s sem um planejamento adequado. Tal inadequação acaba refletindo em escolhas e usos que nada favorecem o desenvolvimento comunicacional das mesmas.

Diante disso, Saad enfatiza a importância de inserir a comunicação digital de forma estratégica nas organizações, incluindo-a no planejamento integrado de comunicação e alinhando-a a estratégia global das empresas....

quarta-feira, 24 de março de 2010

Resenha: A comunicação organizacional e as organizações na rede: TIC’s, Internet e Mudanças na comunicação - Yara T. Pereira, 4º ano nortuno

Na atualidade, falar sobras as novas tecnologias de informação e comunicação e trabalhá-las com a percepção da sua real importância se transformou em uma necessidade no campo da comunicação organizacional. Entre as mais diversas modificações nas últimas décadas, o advento da Internet e a grande acessibilidade que foi desenvolvida com o passar do tempo dá-nos termos para uma reflexão sobre o seu lugar enquanto ferramenta de comunicação e relacionamento entre empresa-públicos.
Para entender a relevância do tema, temos que nos atentar que a comunicação vem sofrendo transformações que devem acompanhar as alterações no ambiente social, econômico e tecnológico. As formas de se relacionar com os públicos de interesse tem se dinamizado muito, devido à rapidez que os meios disponibilizam. Não acompanhar essas transformações seria isolar a empresa em meio a um oceano tecnológico e em constante atualização...

Resenha de Juliana Pereira

RESENHA DO TEXTO COMUNICAÇÃO DIGITAL NAS ORGANIZAÇÕES: TENDÊNCIAS E TRANSFORMAÇÕES


É imprescindível considerar que a sociedade contemporânea vive a era da digitalização, a qual conecta computadores, dispositivos e, principalmente, pessoas. E é nesse contexto que a Comunicação Organizacional está inserida. Não faz sentido mais argumentar sobre a necessidade da mediação digital nas organizações. Hoje a discussão ocorre acerca do processo de comunicação em redes e na construção de relacionamentos da organização com seus públicos, por meio de formatos de comunicação que propõem uma equalização entre emissores e receptores.Dois pontos chaves são abordados: a incorporação do fenômeno das mídias sociais no processo de comunicação, exigindo um posicionamento estratégico das organizações e a necessidade de uma formação profissional voltada para habilidades digitais.


A digitalização é fator incontestavelmente presente na sociedade contemporânea. E as organizações estão inseridas nesse meio, independente do porte e campo de atuação, fazendo uso de sistemas integrados de gestão, portais corporativos, intranets, entre outros meios de operação, conexão e expressão da organização com seus diversos públicos.
Hoje a discussão não ocorre mais acerca da importância do uso da web, mas acerca do processo de comunicação em redes e na construção de relacionamento da organização com seus públicos por meio de formas de comunicação que propõem uma equalização entre emissor e receptor. Além disso, é importante considerar as mudanças culturais que a digitalização traz para os processos de comunicação organizacional.
É imprescindível levar em consideração a adequação de ritmos: a rapidez da inovação no meio digital e as diferenças em sua absorção por parte da organização e dos públicos. Essa adequação desperta a organização e os profissionais de comunicação para novos posicionamentos e conhecimentos e para mais criatividade e resiliência na gestão dos processos de comunicação.
Diante da grande disseminação das mídias sociais, cabe às organizações buscar novas estratégias e formatos para manter e ampliar a comunicação e o relacionamento com seus públicos.
No mundo da Comunicação Organizacional, mesmo com todo o determinismo recorrente das Tecnologias da Informação, existem diferentes níveis de posicionamento de uma organização na prática de sua estratégia de presença digital. Falamos aqui de cenários digitais. Nesse contexto, é importante considerar dois cenários, que são concomitantes: a web 1.0 e a web 2.0.
No cenário 1.0, a comunicação ocorre com pouca ou nenhuma intervenção ou participação do receptor, ou seja, há um predomínio do emissor sobre o controle do conteúdo e de sua relação com o receptor. Neste campo, predominam intranets, portais corporativos e boletins digitais. Já o cenário 2.0 procura evoluir o posicionamento descrito no cenário anterior, incorporando tendência de participação e geração de conteúdo pelo usuário, indicando um deslocamento do polo emissor de mensagens no processo de comunicação. Permite o compartilhamento de conteúdo, opiniões, idéias, experiências, possibilitando uma conversação entre os usuários, elemento transformador do modo tradicional de comunicação.
É importante destacar que as mídias sociais correspondem a uma outra estrutura operacional e, por consequência, a possíveis transformações na estrutura de sustentação econômica e de configuração do mercado para esse cenário. As plataformas mais utilizadas são:blogs, microblogs, sistemas de compartilhamento de fotos e vídeos,poadcasts, sistemas de notícias sociais, entre outros.
Porém, esses posicionamentos não significam que uma organização deva ser 1.0 ou 2.0, pois são cenários interdependentes. Diante disso, é necessário refletir sobre alguns fatores que ajudam na definição e na avaliação de impacto da web: se as redes sociais são determinantes para o negócio, como utilizar as mídias sociais e gerenciar essa inovação e como agregar valor à comunicação organizacional a partir da aplicação de estratégias no uso dessas redes.
Essa reflexão é importante para definir as mudanças necessárias no ambiente organizacional afim de melhor se adequar a web 2.0. A Comunicação Organizacional passa a considerar ações e reações mais comportamentais, planos passam a incluir resiliência como item chave para sua execução e os retornos passam a ter parâmetros menos quantitativos e mais qualitativos.
Ao incorporar as mídias sociais no processo de Comunicação Digital Corporativa, o padrão de retorno de investimento (chamado ROI -return of investiment) muda para retorno perceptivo, a partir das ações e avaliações geradas pelos múltiplos coletivos dessa comunicação. Isso pode torna-se um forte argumento para que muitas empresas não invistam na web 2.0, já que a implantação e desenvolvimento de processos comunicacionais nesse cenário exige competências digitais e o modo de mensuração necessita de estratégias de comunicação não-convencionais e ações cada vez mais focadas e dirigidas a nichos pontuais em oposição ao cenário da comunicação massiva, cujos modelos já estão testados e podem ser mensurados quantitavamente.
Nota-se que entre as várias possibilidades da web 2.0, se encontra a mensuração do retorno por itens como qualificação do tráfego, geração de boca-a-boca digital, reputação e imagens digitais. Essa tendências portanto, clamam por novas competências não apenas para a organização, mas para os profissionais envolvidos no processo de comunicação digital.
A questão vai além do uso da internet e suas ferramentas, pois trata-se de competência para a gestão do processo comunicacional em rede. A construção dessa competência digital pode ser considerada como um processo metodológico no desenvolvimento da pessoa e resulta da combinação entre conhecimentos e habilidades associados a valores e atitudes, visando a consecução de objetivos nos contextos digitais, com eficiência e eficácia no uso de ferramentas digitais. Com isso, não basta a exigência, nos ambientes corporativos, de experiência no uso de redes e sistemas computacionais, mas é preciso buscar um nível de uso estratégico de diferentes habilidades em diferentes esferas de ação da comunicação digital. Mais do que usar e aplicar, trata-se de ter a competência de entender e explorar os recursos digitais.
Com isso, nota-se a necessidade de intervenção, transformação e apropriação de conteúdos que tocam as esferas do próprio aprendizado, da gestão da informação com os processos de recuperação e avaliação, da gestão dos processos comunicacionais, da cultura e da cidadania digitais, focando temas como comportamento, participação e segurança e da esfera tecnológica com os aspectos de uso e gestão dos diferentes, sistemas, aplicativos e suportes.
Essas emergências envolvem tanto a necessidade das instituições de ensino prepararem os profissionais de comunicação quanto o campo de aplicação organizacional, portanto é uma tarefa conjunta. É necessário e emergente uma reconfiguração dos processos educacionais formais e daqueles de educação continuada para uma eficaz resposta das estratégias de comunicação organizacional.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Resenha Otávio Cezarini Ávila - Manha

RESENHA DO TEXTO: “ERA DIGITAL: NOVAS LINGUAGENS PARA A CONSTRUÇÃO DO DESIGN DE RELAÇÕES”

Um entusiasmo pelas novas tecnologias perpassa pelo texto analisado e temos esta percepção aguçada pelas novas linguagens e pela maneira de como a autora enxerga as relações humanas presentes nas novas tecnologias. Para ela, algo mais dinâmico e construtivo do que a relação tecnicista dos antigos meios de comunicação faz parte do novo contexto digital.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Visibilidade Midiática: Entre as estratégias das instituições e as estratégias dos sujeitos

Os meios digitais permitiram criar um fluxo de comunicação que não requer a presença física dos participantes, tornando a interação um ato de fácil acesso, mas sem perder sua força e legitimidade.

O contexto social das neotecnologias tendem a mudar a forma como as pessoas se relacionam, tanto como a atenção que as instituições devem ter perante o ambiente de livre expressão que os atores sociais encontram dentro da Internet.

terça-feira, 16 de março de 2010

Resenha Flavia Obara

Resenha do artigo “Era Digital: novas linguagens para a construção do Design de Relações” de Joana Gusmão Lemos e João Baptista Winck

            O artigo trabalha com os conceitos das linguagens na Era Digital e o contexto em que se inserem as transformações desta nova Era. No começo da leitura há a abordagem da caracterização da Era Digital, já que, segundo os autores, é este o momento em que vivemos
.
            A chave para o início dessa nova ordem é a ‘inovação’ pois há uma convergência de cadeias produtivas, como as indústrias de conteúdo, os meios de comunicação, as empresas computacionais, e as de telefonia móvel, etc. Isso ocorre pois eles têm a responsabilidade de gerar mensagens inovadoras, já que as possibilidades criativas destas indústrias, por tratarem de meios digitais, são muito maiores que nos meios analógicos.

Resenha Giovana Ariello Sanches - Manhã

Visibilidade midiática: entre estratégias das instituições e estratégias dos sujeitos.

Apresentado no INTERCOM 2007 em Santos – SP.
Autoras: Eugenia Mariano da Rocha Barichello e Daiane Scheid.
Universidade Federal de Santa Maria.

O contexto de midiatização       
            O conceito de mídia adotado no presente artigo é de que esta não se fundamenta como dispositivo tecnológico  de transmissão de mensagens, mas como ambiente em que se constrói a comunicação, com linguagem própria.  Sendo assim, a Internet é uma mídia e não o computador. Não apenas a tecnologia, mas o fluxo comunicacional.

Resenha Fernanda Yano - Manhã

Resenha: Organizações e clientes: considerações sobre comunicação e relacionamento na Web, Silvana Maria Sandini


                No artigo, “Organizações e clientes: considerações sobre comunicação e relacionamento na Web” de Silvana Maria Sandini, a autora põem em cheque as novas formas de comunicação com os clientes em ambientes virtuais.

            O cenário atual em que estão inseridos as organizações é dinâmico, multicultural e cada vez mais competitivo, devido à grande interferência da globalização na sociedade, que possibilita conectar pessoas com o qualquer parte do mundo e que a partir da noção da conectividade, várias combinações e associações são feitas, principalmente na questão se tempo-espaço entre pessoas e informações, integração de comunidades e organizações e, mundo e realidade conectados.  

segunda-feira, 15 de março de 2010

Resenha Fabiana Simões - Noturno

Organizações e Clientes: considerações sobre comunicação e relacionamento na Web
SANDINI, Silvana Maria – PUC/RS

Sandini argumenta em seu texto que, com os tempos atuais, de avanço tecnológico e necessidade de relacionamento, é imprescindível que as organizações tomem uma postura de adequação e compatibilidade ao momento e se insiram no ambiente virtual da web de forma clara e coerente, de acordo com os seus objetivos organizacionais.

De acordo com o texto, essa necessidade é respaldada pela evolução do que se entende por organização. O que há alguns anos atrás era entendida como constituída por máquinas, por meio de processos instrumentais, hoje em dia os ambientes organizacionais são apresentados como uma esfera cultural, simbólica e política, sendo os objetivos e estrutura organizacionais, segundo Motta e Vasconcelos (2004), produtos das interações dos sistema humano.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Cultura da Mobilidade - noturno


O artigo “A Cultura da Mobilidade”, de André Lemos, traz as várias dimensões de mobilidade e as relaciona com vários aspectos da sociedade contemporânea, como a vida social, a cibercultura, as mídias, a comunicação e o sentido de lugar. 

O autor começa contextualizando a cidade como um lugar que se realiza nos fluxos de mobilização, isso porque as cidades modernas, ou cidades informacionais, como chama o autor, são extremamente dinâmicas, não só pela facilidade de ir e vir, mas também pelo fluxo de informações que chegam e saem.

terça-feira, 9 de março de 2010

Cibercidades: as cidades na cibercultura

Sem dúvidas, a relação do homem com a cidade mudou drasticamente. Isso envolve seus relacionamentos sociais e seus costumes dentro da esfera urbana. Passamos a empregar tecnologia em cada aspecto que fosse passível de comodidades ou conveniências, assim deixamos de ir ao banco pois fazemos transações pela internet, compramos, vendemos, alugamos, tudo pela rede. Ajustamos esse canal à mobilidade de nossas vidas através de celulares, pagers, notebooks, entre outros, e assim perdemos o foco das relações objetivas, vertemos alienação ao tempo e espaço em que os fatos decorrem.

A realidade das cibercidades traz consigo os conceitos da transformação social ocasionada pela tecnologia. Nesse cenário dinâmico e algoz, a comunicação reúne cuidados estratégicos para atuar na construção de uma esfera urbana informatizada carente de orientações informativas e de relacionamentos pessoais harmônicos e humanizada.